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chames don't get it: auto-ajuda

Eu cheguei no universo da autoajuda através da organização. Eu queria saber como organizar minha vida: minha rotina, minha casa, minhas finanças. E a primeira lição de organização que você aprende  é que se você quer ser organizado, você precisa ter prioridades, metas, desejos, algo que te impulsione. A organização não acontece à toa. Ela acontece por um propósito. 

Ou seja, não é sair catando as coisas e etiquetar tudo. Organização é pensar, é se conhecer. Autoconhecimento, de uma maneira quase direta, me levou para autoajuda. Eu já faço terapia há cerca de dois anos e meio, então eu não era estranha ao tema. Mas eu o levei para além da terapia. E eu descobri que tenho muitas nóias – aliás, sobre nóias: sou delas, sou elas. 

Com essa descoberta, eu busquei uma maneira de "curar as nóias" ou ao menos entendê-las mais profundamente. Aí não foi difícil de chegar na autoajuda de fato, na autoajuda tabuzão. Não estou falando da autoajuda do "desenvolvimento pessoal", a autoajuda cool dos "desfoda sua vida" e dos outros-títulos-de-livros-com-palavrões-para-você-não-se-sentir-tão-besta-de-ler-autoajuda. Eu estou falando da autoajuda viagem total, a autoajuda pregação da paz universal mesmo. A autoajuda Você Pode Curar a Sua Vida. Sim, isso é um livro de verdade – e um dos famosos!

Escrito em 1984 pela Louise L. Hay, o sucesso do livro é compreensível: falecida em 2017, a autora se curou de um câncer ao curar seus padrões de pensamento (e eu só descobri isso no final da leitura, então nem é possível dizer que esse fato me impulsionou na hora da compra).

A premissa do livro não é estranha para quem já assistiu ao documentário O Segredo: Somos  totalmente responsáveis pelo que acontece na nossa vida, tanto pelo que há de bom quanto pelo que há de ruim. A vida externa é apenas uma manifestação das nossas crenças e limitações internas. O exterior é uma reprodução do nosso cosmos interno. Para mudar o externo, precisamos mudar nosso eu-interior. E, na verdade, essa é uma premissa comum em muitos livros de autoajuda ou de coaching ou seja lá como você queira chamar (Sério. Eu  realmente acho que coaching é só uma maneira de deixar a autoajuda mais descoladona, mas ok).

Como uma pessimista nata e simpatizante do ceticismo, eu sempre questionei muito essa verdade, mas aos poucos me abro para ela. A ciência não é nossa inimiga, MUITO pelo contrário, mas é apenas um dos métodos que existem para enxergarmos nossa realidade. É o ver para crer. Mas também existe o crer para ver; o espiritual. Acho que isso significa "ser holístico". Mas Chames Don't Get It o holismo ainda, então deixaremos para um próximo especial. 

De qualquer maneira, fiz a leitura do livro de uma vez só e agora o releio para colocar em prática os exercícios sugeridos. No avanço de cada capítulo, vou compartilhando minhas experiências com vocês. 
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