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O que a faculdade fez por mim

1) Conheci o feminismo
Na semana da Mulher e Mídia (uma semana dedicada à palestras e debates, na faculdade, sobre a mulher e sua relação com os meios de comunicação) desse ano, fiquei refletindo sobre quando eu teria me tornado uma feminista. É certo que eu sempre acreditei que homens e mulheres são iguais por direitos, mas eu não tinha noção de que muitas coisas com as quais eu concordava (e até mesmo fazia) eram consequências de séculos de dominação do pensamento patriarcal. Ficou complicado? Deixa eu exemplificar: eu colocava culpa na amiguinha "inimiga" e não no bofe quando ele era o culpado, eu falava mal da amiguinha que curtia a vidalok da balada. Essa história toda de que meninas se odeiam e amam falar mal umas das outras. Mas o feminismo chegou pra iluminar minha vida e me fez descobrir que todas essas atitudes eram contraditórias à minha crença de as mina não são diferentes dos homens e merecem ser tratadas da mesma forma que eles (e claro, descobri que feminismo não era só a luta das operárias no século XX.). O feminismo fazia parte de mim antes de entrar na faculdade (graças a deus) mas só nela passei a entendê-lo de maneira mais completa. 

Créditos: Modern Girl Blitz



E se você não entende muito bem e morre de medo do nome feminismo, aqui estão alguns links interessantes sobre o assunto:

Você sabe o que é feminismo?
Are you a feminist? (GENIAL, diga-se de passagem)


2) Perdi meu fanatismo pela moda
Eu visitava blogs de moda do momento em que eu chegava da escola até a hora em que eu era obrigada a dormir. Todos os livros (literalmente) que eu comprei no meu intercâmbio eram sobre moda. Eu assistia The Rachel Zoe Project e era viciada nas Olsen. Daí você imagina que eu era super expert (e era mesmo) no assunto e, provavelmente, queria trabalhar nesse ramo (e queria mesmo). Por algum motivo desde que comecei a faculdade, a minha adoração acabou drasticamente. Hoje, se leio sobre moda é por que a revista ou o blog também fala sobre isso, mas não é um veículo especializado nisso. Talvez, eu não goste dessa moda ditatorial (use aquilo, use isso, isso é over), dessa onda de blogs  look do dia que compõe os principais (ou mais influentes) blogs do brasil . Eu preferia a época em que look do dia do instagram era o wardobre remix do flickr e a gente só tava interessada em saber como as pessoas conseguiam se divertir através das roupas.

3) Descobri que não tenho a menor ideia do que estou fazendo com a minha vida
Desde que lia a revista Smack! eu tinha a certeza de que faria aquilo. Eu tinha nascido pra isso e nada mais no mundo me agradaria. No primeiro ano do ensino médio, eu já sabia sobre o que iria falar no meu TCC. Mas aí eu entrei na faculdade e ela riu da minha cara. Eu amei todos minhas aulas, mas aí entrei em crise, pensei em trancar a faculdade mas aí ela me animou, eu voltei a gostar só que cheguei muito perto de trancar. Acho que quando você cresce, e percebe que pode realmente morrer de fome, as crises começam a ser muito ameaçadoras. (Se você quer saber, agora estou novamente na fase "amo todas minhas aulas")

Eu tinha essa! <3 <3

Vamos, por favor, analisar essa smack! : Harry Potter (LANÇAMENTO DE LIVRO <3 SOCORRO), Emily the Strange (eu tinha agenda, estojo, diário....), SAIBA SE VOCÊ PRECISA USAR SUTIÃ. Tudo que eu posso dizer é: #voltasmack!!!
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