mini

autossabotagem is a bitch

Finalmente eu encontrei um propósito. Algo para ir atrás, algo que é verdadeiro, que faz sentido  ir em busca. Algo que, há tempo, já é um objetivo meu, mas que só atualmente ganhou um sentido maior. 

Fiz minha parte e busquei maneiras de manifestar esse desejo. Entrei em ação e entendi quais são os passos que preciso seguir para fazê-lo realidade. Dei os primeiros passos. Daí, de repente, as dúvidas em mim (e na minha capacidade pessoal) não pararam de surgir: "Será que eu consigo?", "será que eu tenho conhecimento suficiente?", "mas será mesmo que vai virar realidade?". Embora os passos necessários indicassem que meu sonho poderia, sim, virar realidade – e muito em breve –, na minha cabeça surgiam pensamentos que diziam que eu não era merecedora disso. Como se a escolha não fosse certa; como se em algum momento algo fosse surgir para tirar esta possibilidade (tão querida) do meu caminho. 

Além disso, quando coloquei meu sonho na plano da realidade, passei a ponderar vários aspectos que até então eram indiferentes – ou nem tantos assim: "E se meus amigos esquecerem de mim?", "e se eu voltar e não conseguir me reconstruir?", "e a minha cachorra?", "não vai ser estranho ficar, de fato, tão longe dos pais? E se algo acontecer com eles?", "e se eu conhecer alguém antes de ir e, com isso, viver minha experiência lá de uma maneira completamente diferente?", "e se eu me sentir muito sozinha?", "e se...". E,  foda o "se". Foda-"se". 

Não quero dizer que essas perguntas são inválidas por si só. Elas são importantes, eu sei. Mas na partir do momento em que elas fragilizam minha crença no meu poder pessoal, elas devem ser observadas com muitíssima cautela. Afinal, eu sou mais que o medo. Agora, inclusive, depois de muito tempo, eu sou também uma certeza: sou a certeza que tenho mais este sonho para realizar. 
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