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Para se inspirar: Frida Kahlo

Voltei de viagem e vou começar a movimentar o blog aos poucos. Tô com muita coisa para falar, cheia de ideias e planos, mas tenho que organizar tudinho antes de colocar em prática. Hoje vim fazer algo que eu já deveria ter feito há mais de dez dias: homenagear a pintora musa Frida Kahlo. Acontece que o mês de julho é uma data duplamente importante para os admiradores da Frida, pois é o mês de seu aniversário (dia 06) e morte (13). Como nessa época eu estava viajando, chamei minha amiga Júlia Braun para apresentar a história dessa mulher inspiradora para vocês. Confiram aí embaixo!

Por Júlia Braun


Olá, galera! A Chames me convidou para participar desse blog super incrível dela, e sugeriu que eu falasse um pouco mais sobre a Frida Kahlo, em homenagem aos 60 anos de sua morte. Aceitei a proposta, é claro, e vou tentar trazer para vocês um pouco mais sobre essa mulher maravilhosa! 

Para falar bem a verdade, não conhecia muito sobre ela. Só sabia que era aquela pintora de monocelha e bigodinho, esposa de artista famoso, que via em vários quadros por aí. Resolvi começar minha pesquisa, e assim que dei o primeiro Google, descobri que ela era muito talentosa!

A Coluna Partida, 1944

Suas obras contam um pouco de sua história, de uma forma muito íntima e às vezes bastante forte.  São extremamente coloridas e trazem muita influência da cultura popular mexicana. Na verdade, não são só as pinturas que demonstram esse amor de Frida pelas tradições de seu país, mas também sua forma de se vestir e de arrumar o cabelo.

Sua vida não foi lá muito fácil. Logo cedo, aos 18 anos, sofreu um acidente de ônibus que a deixou presa em uma cama por muito tempo. Mas foi durante esse período que Frida começou a pintar. Aos 21 anos tomou coragem e resolveu mostrar ao mundo seu trabalho. Apresentou-o primeiro a Diogo Rivera, famoso pintor mexicano, com quem se casou dois anos depois. 

Hospital Henry Ford, obra pintada após sofrer um aborto

Durante muitos anos Diogo foi o grande incentivador de sua arte, porém logo ela começou a ser reconhecida pelo mundo. Foi a primeira pintora mexicana a ter um quadro exposto no Museu do Louvre. Porém, seu grande sonho era fazer uma exposição em seu país, de que tanto tinha orgulho. Só conseguiu realizar seu desejo em 1953, um ano antes de sua morte.

As duas Fridas, 1939

Ao conhecer mais sobre Frida fiquei muito encantada com o talento e com a intensidade de suas pinturas, mas uma coisa que realmente me cativou e me fez vê-la como uma inspiração foi sua atitude como mulher. Defendia seus direitos de igualdade e militava no partido comunista mexicano como qualquer outro homem da época. Ela era forte, decidida e muito confiante.

Sustentou um relacionamento de 25 anos com Diogo Rivera, aguentando sua infidelidade por puro amor e companheirismo. Também tinha suas relações fora do casamento, pelo que se sabe todas com mulheres. Quer dizer, todas não: teve um caso de amor com Trotsky quando ela e Diogo o receberam no México.

Esse desenho fofo quem fez foi a Mona Sung, uma amiga minha também muito fofa e super talentosa! 

Pois é, galera. Frida era feminista, militante comunista, bissexual e defensora da cultura popular de seu país. Ah, e claro, uma pintora fenomenal! Isso sim que é mulher pra se inspirar!


Para quem, assim como eu, não conhecia muito sobre ela e ficou curioso ou maravilhado pela sua vida, tenho umas diquinhas de livros e filmes!
  • O Diário de Frida Kahlo: um autorretrato íntimo
O diário que ela manteve em seus últimos anos de vida, traduzido por Mario Pontes. É inteiro ilustrado pela por Frida, com seus pensamentos e confissões mais íntimas. Da editora José Olympio.
  • Frida: suas fotos
Um livro que reúne mais de 400 fotos da pintora de diferentes momentos de sua vida. Um verdadeiro sonho de consumo, da Cosac Naify.
  • Frida
Dirigido por Julie Taymor e com Salma Hayek no papel da personagem principal, é um filme que segue bem a história real da pintora. Foca bastante na relação amorosa de Frida com Diogo Rivera, e deixa um pouco de lado sua militância política, mas é com certeza muito bom!
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